sábado, 24 de julho de 2010

verde que te quero semente
germinando lentamente
a romper o asfalto quente
contra a espuma azul
do alto

agora verde, já verde
se eu procedo mal
ou se me volto pra trás
converto-me em estátua de sal
e de mim nada brota mais

não temas!

verde que te quero maduro
puro, a duras penas
vou tratar de buscar verde novo
longe da sombra de meu próprio ovo

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