verde que te quero semente
germinando lentamente
a romper o asfalto quente
contra a espuma azul
do alto
agora verde, já verde
se eu procedo mal
ou se me volto pra trás
converto-me em estátua de sal
e de mim nada brota mais
não temas!
verde que te quero maduro
puro, a duras penas
vou tratar de buscar verde novo
longe da sombra de meu próprio ovo
sábado, 24 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
condição
a morte está pra vida
como o corte pra ferida
não que a vida seja dor
pois é o mero condutor
do acaso que comanda
o girar de uma ciranda
é que um corte repentino
marca a sorte do destino
como o corte pra ferida
não que a vida seja dor
pois é o mero condutor
do acaso que comanda
o girar de uma ciranda
é que um corte repentino
marca a sorte do destino
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