com seu usual assombro
busca o tolo companheiro
o conforto de um ombro:
"de todas as eiras e beiras
és a melhor das conselheiras:
que faço eu com mi'a demência
de triste escravo da prudência?"
com sua usual frieza
mostra a dura companheira
a condição de sua presa:
"ao caçador pede um conselho
o desenganado coelho.
pois digo eu, que nunca errei,
que em ti, ainda, não toquei!"
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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